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Devido ao acúmulo de placas de colesterol e cálcio, as artérias que irrigam a musculatura da perna podem sofrer diversos graus de entupimento, até mesmo total. O fluxo de sangue é mantido apenas por pequenas artérias, chamadas colaterais, que em geral não são suficientes para irrigar a musculatura em exercício, ou mesmo em repouso.
O principal sintoma dessa doença é chamado de claudicação intermitente: após caminhar, o paciente sente dor na panturrilha, necessitando de alguns minutos de “descanso” da perna para continuar a caminhada. Este “cansaço”, que na verdade se deve à falta de sangue na perna, se repete em distâncias constantes, ou seja, a cada 100 m, 300 m ou mesmo 1 km de caminhada o paciente precisa “descansar” a perna. Com o agravamento da doença, a distância fica cada vez menor.
O tratamento desta doença é realizado pelo cirurgião vascular, que está apto a assistir o paciente em todas as fases da doença, desde o início, quando a terapia pode ser feita com medicações e exercício físico orientado, até o momento em que uma cirurgia é necessária. O tratamento cirúrgico, quando indicado por um cirurgião vascular, pode ser realizado através de uma ponte com enxerto sintético ou com a veia safena, através de um corte na perna para desviar o fluxo de sangue ao redor da obstrução, ou pela cirurgia endovascular. Nesta técnica, através de uma simples punção na virilha, delicados cateteres e stents são utilizados para reabrir a artéria doente e restaurar o fluxo de sangue da perna, o que em geral trata completamente os sintomas e evita complicações graves, como a amputação de uma perna pela falta de sangue.